DO UNIVERSO DO BAILE
2008
Video-instalação com três canais e audio
550 balanças revestidas de vinil verde e amarelo
Duração: 5’47’’ | Dimensões variáveis
Embora as histórias locais e os registros oficiais discordem veementemente em seus relatos, eles tratam da mesma economia capitalista globalizada. Uma das muitas expressões existentes desse desacordo, o funk se tornou tão popular e tão presente quanto a realidade local - e também não oficial - que representa. “Do Universo do Baile” aponta para os mecanismos de exclusão social e a conseqüente exotização que ocorre dentro da cultura da imagem.
Três símbolos nacionais são confrontados com sua ineficácia cívica: a bandeira brasileira, que paira inerte, apesar das hélices de um ventilador girando a sua frente; a Constituição Federal, lida em voz alta por uma drag queen quase banguela e que mal sabe ler; e o Hino Nacional, tocado ao contrário ao ritmo frenético do funk carioca.
Diante dessas três projeções, o chão é coberto por um tapete em forma de xadrez, feito de balanças pessoais, revestidas de verde e amarelo, criando uma espécie de pista de dança. Os visitantes podem caminhar sobre ele e ver seus pesos oscilando enquanto caminham e observam as três telas.
Instalações: MAM Museu de Arte Moderna São Paulo, 2015; Centro de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil, 2012; Somerset House, London, UK, 2012; MAM Museu de Arte Moderna São Paulo, 2012; MUAC, Museo Universitário de Arte Contemporáneo, Ciudad de Mexico, Mexico, 2009; Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2009; Argos, Kunstenfestival des Arts, Brussels, Belgium, 2009; Kunsthalle Oslo, Noruega, 2008; Arco Solo Projects 2008, Madrid, 2008; Gravidades, Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil, 2007